Projetos

Oficina de Danças Urbanas agita a quadra do bairro Cajuru com inclusão e cultura

Na última terça-feira, dia 17, a quadra do bairro Cajuru foi palco de uma atividade cultural que uniu movimento, criatividade e reflexão social. A oficina de Danças Urbanas, conduzida pelo experiente coreógrafo Lucas Donizete de Oliveira, conhecido como Lukazz Takeshi, atraiu jovens e moradores da comunidade em uma experiência transformadora que durou uma hora.

A atividade foi proposta pela Associação Companhia Movimento Cênico e fez parte da programação do Festival As 110 Primaveras de Carolina, que celebra o legado da escritora Carolina Maria de Jesus. O evento buscou integrar manifestações culturais e artísticas com reflexões sobre temas sociais, reafirmando o poder da arte como ferramenta de transformação.

Com mais de uma década de experiência no cenário das danças urbanas, Lukazz Takeshi, de 28 anos, é referência em estilos como hip hop, pop, locking, b-boying e breaking. Residente de Sacramento, Minas Gerais, ele carrega uma trajetória marcada por participações em festivais nacionais e internacionais, onde conquistou títulos expressivos e representou sua cidade com orgulho. Durante a oficina, Lukazz compartilhou não apenas suas habilidades técnicas, mas também sua paixão pela dança como uma forma de contar histórias e resistir às adversidades.

A atividade destacou a importância da dança urbana como ferramenta de expressão cultural e social. Inspirada na obra de Carolina Maria de Jesus, que aborda a luta e a resistência das comunidades marginalizadas, a oficina buscou incentivar os participantes a se conectarem com suas histórias e identidades. “A dança é mais do que uma arte, é uma linguagem poderosa que nos permite ocupar espaços e expressar quem somos. É resistência e pertencimento”, explicou Lukazz.

Ao longo da oficina, os participantes foram estimulados a explorar sua criatividade por meio da improvisação, enquanto aprendiam os fundamentos técnicos dos principais estilos das danças urbanas. Além disso, o evento criou um espaço inclusivo, onde jovens de diferentes origens puderam se sentir acolhidos, fortalecendo o senso de comunidade e respeito à diversidade.

A iniciativa, ao unir arte, inclusão e valorização cultural, reafirma a importância de levar atividades desse tipo para os bairros e comunidades. A dança urbana, como demonstrado na oficina, é uma ferramenta potente para fortalecer identidades, construir diálogos e abrir caminhos para que histórias individuais e coletivas sejam ouvidas.

Fotos:Luís Leite

Texto: Eliana Garcia Vilas Boas

A Associação Companhia Movimento Cênico é uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos, fundada em 29 de janeiro de 2011

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